quanto custa publicar um livro
Sim, eu errei. Errei ao publicar meu primeiro livro impresso.
Novato, sem experiência nas malícias, achava que ia mandar bem e logo ia chover propostas, mas não demorou muito e descobri que não era bem assim.
Editoras tradicionais apostam em escritores consagrados, porque eles dão garantia de retorno.
Um iniciante não dá garantia de nada, então você pode ter a melhor das histórias, mas se não mostrar que tem público para consumir, não adianta nada. E isso é o que as editoras querem. Garantia.
E elas não estão erradas. Elas são empresas e dependem do retorno para sobreviver. Por isso é tão difícil conseguir uma publicação tradicional.
Dá até para conseguir, se você contratar um bom agente literário que leve sua obra até elas, mas também não é garantia. Ou por um concurso literário, que também não é garantia que você vai se tornar um best seller.
Ser um best seller é ter público em grande quantidade consumindo suas obras e isso você só consegue com o tempo e esforço. Depois que você consegue isso, chove editoras tradicionais em cima de você.
Mas isso só percebi depois, aí na tentativa de ainda ter minha obra impressa, fui em busca de uma editora prestadora de serviço. Via amigos escritores fazendo o mesmo e segui esse caminho.
A única coisa que tinha em mente era que o contrato tinha que ser híbrido. Direito do digital comigo e só o impresso com a editora. Pesquisei e encontrei uma.
Com muito esforço e ajuda de um amigo, paguei
Fiquei todo bobo. Quem não fica né? Marquei em cima da editora, pois nessa época já estudava sobre os processos editoriais e design e via muitas falhas, que em alguns casos eu meti a mão para corrigir.
Mesmo com os problemas, consegui lançar.
Até teimei e fiz o segundo livro com a mesma editora, porque queria estar na bienal. Fiz mais um esforço em pagar, um valor que é alto e foi. Lancei na bienal é lá que percebi, que não adiantava nada ter impresso, ser publicado por editora, até por editora tradicional, porque na bienal, vi quem era publicado por elas, e flopando em vendas lá no evento. Triste.
Foi daí que decidi meter a mão em tudo e seguir independente.
Ia ter muito mais trabalho, mas teria controle de tudo e o que fosse entrando, reinvestiria, para fazer a carreira seguir de forma mais rápida.
Transformei minha carreira no meu próprio negócio. Hoje não vejo caminho melhor do que o independente.
Já até apareceram editoras tradicionais, querendo me publicar, mas pelo contrato de 10%, não valia a pena, já que como independente, já conseguia caminhar bem.
Já até tenho publicação no exterior, tanto digital como impressa.
Então só fecharia um contrato, se fosse algo muito bom para ambas as partes, já que vou trabalhar em igual, para expandir.
Então, errei em querer achar que só cresceria, se fosse publicado por editora, coisa que vejo hoje em dia, sendo independente, dá para ir muito mais longe do que até sendo publicado por editoras.
Ainda sou novato da publicação, 3 anos de publicados, desde a data desse post e continuo na luta.
Não é fácil, mas sigo em frente.
Não me arrependo do caminho que tracei no início, pois serviu de experiência. Então todo erro que cometemos, serve para nos fazer mais fortes e experientes.
Não desista no primeiro, segundo ou centésimo tombo. Continue em frente, pois se você acredita nos seus sonhos, logo você os alcançará.
Confira o vídeo no meu CANAL onde falo sobre a minha primeira experiência de publicação:
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